quinta-feira, 7 de maio de 2009



            








Consequências do Mau Hálito (Halitose)

Restrição social: em muitos casos, o portador da halitose não sabe que tem mau hálito. Isto ocorre porque o epitélio olfatório se cansa ou fadiga, se acostumando ao odor e falhando na percepção (fadiga olfatória). O paciente com halitose se acostuma ao próprio mau hálito. A halitose agride as pessoas que convivem com o portador, que começam então a se distanciar dele. Ele passa a ser discriminado no seu trabalho e nas relações afectivas. 

Alteração de comportamento: quando o portador da halitose sabe do seu problema, ele
fica inseguro ao se aproximar das pessoas, fica retraído e frio em seus contactos.

Maior predisposição a gastrite, amigdalite, pneumonia, periodontite e outras doenças (à medida que a saburra se forma, ela passa a ser um meio propício também à instalação e à proliferação de micro-organismos patogênicos cuja porta de entrada é a boca).

As pessoas têm obrigação de avisar ao portador do mau hálito, que ele tem este problema. Elas estarão prestando um favor a ele. 

Como posso melhorar o meu mau hálito que acontece só de vez em quando?

Quando o mau hálito não é crónico, mas apenas esporádico, devemos observar uma higiene bucal e da língua adequadas, estimular a salivação de maneira fisiológica, sem o uso de medicamentos podendo ser através do uso de balas sem açúcar, gomas de mascar, gotas de suco de limão com um pouco de sal. Além dessas opções existe uma ameixa japonesa, conhecida como "umebochi" que é muito saudável e ajuda muito.

Além disso cuidar da alimentação, tomar água com mais frequência numa média 4 horas, evitar comer gorduras, condimentos, alimentos com odor carregado, o excesso de proteína ajudam a evitar a proliferação da halitose.

Escovar os dentes após as refeições, usar fio dental e visitar o seu dentista regularmente a cada 6 meses é um óptimo habito. Pois irá preveni-lo não somente do mau hálito como de outras doenças odontológicas

O que provoca o mau hálito

Uma das situações mais desagradáveis com a qual nos deparamos, sem dúvida, é a halitose. Este vilão já fez muitas pessoas perderem o emprego, terminar relações amorosas e até mesmo chegar ao suicídio!
Mas o que é halitose? Halitose é a mesma coisa que mau hálito e se torna às vezes um sinalizador de doenças orgânicas, que aparecem através da emanação dos odores fétidos da boca. Pode ser provocado por restos alimentares que ficam na boca, infecções nas gengivas (abcessos) ou em outras regiões da boca, além de dentes mal cuidados. Não podemos deixar de incluir no rol das condições provocadoras do mau hálito as lesões da orofaringe (dor de garganta, etc...), tumores e infecções pulmonares, doenças do estômago e do trato digestivo.
Como podemos observar, nem sempre a origem da halitose vem da boca e às vezes torna-se imprescindível uma avaliação médica, caso o dentista exclua como causa as alterações odontológicas. Alguns casos de mal hálito podem levar o médico a concluir a respeito de algumas doenças infecciosas como a tuberculose, a diabetes descompensado, empiema pulmonar, câncer de esófago e da boca, micoses orais, entre alguns exemplos.
Actualmente temos condições de prevenir este desagradável incómodo, buscando através de ajuda especializada eliminar os agentes causadores desta horrível situação. Ao invés de ficarmos envergonhados de conversar próximo a alguém, consultar dentistas e médicos poderá orientar a melhor maneira de conduzir esta situação. Lembre-se: cada caso é diferente, não existindo doença igual a outra!
Um dos factores causadores mais comuns e mais fáceis de se livrar, é a mastigação ineficaz, onde a pessoa come depressa mastigando inadequadamente os alimentos, desprezando a correcta escovagem dos dentes. Quando mastigamos rapidamente, resíduos alimentares podem ficar depositados na base da língua, local onde proliferam bactérias e outros microrganismos fermentados que causam o mau hálito.
Apesar de existir várias causas para eliminar o mau odor oral, tem sido estimado que 90% dos casos de mau hálito são consequência dos restos alimentares "esquecidos" na boca e entre os dentes. Então uma boa "escovada de dentes" e uma mastigação adequada poderão evitar a halitose.
Hoje em dia existem aparelhos próprios para a limpeza da língua, que ajudam também a remoção de microrganismos e células descamadas (saburra), que além de "limpar", massajam o corpo do língua. Escovar a língua é um hábito saudável pois massajando várias terminações nervosas que chegam até o corpo da língua, nunca esquecendo que língua "suja" é na maioria das vezes uma consequência de uma mastigação inadequada.
Dicas naturais contra o mau hálito ·O Cravo da Índia combate a cárie porque acabam com a bactéria "streptococcus mutans", a principal responsável pelas cáries, acabando também com o mau hálito.
Ferva 1 copo com água e despeje sobre 3 cravos-da-índia. Deixe em infusão, tampado, por 15 minutos. Deixe esfriar e faça bochechos após escovar os dentes.
A salsa e a hortelã também auxiliam no tratamento contra o mau hálito.
Até a próxima 


O que é o mau hálito

A halitose, vulgarmente conhecida como mau hálito, é uma patologia que, até há pouco tempo atrás, era responsável pela frustração de pacientes e profissionais de saúde devido, sobretudo, à escassez de recursos tecnológicos especializados. Na última década, em virtude dos avanços da tecnologia e das descobertas pela comunidade científica internacional, o diagnóstico e o tratamento da halitose tem evoluído de forma notória.
O rigor científico é fulcral na instituição de tratamentos bem sucedidos, de forma a corresponder às elevadas expectativas dos pacientes. Após a confirmação do diagnóstico e da identificação das causas da halitose, o paciente é conduzido ao especialista que intervirá na origem do problema, seja este do foro da Estomatologia e Medicina Dentária, Otorrinolaringologia, Gastrenterologia, Imuno-alergologia, Medicina Interna, Psicologia, Nutrição. A integração de diferentes especialidades médicas constitui um factor diferencial determinante para o sucesso do tratamento.

Actualmente, reconhece-se que a halitose pode ser um sinal ou sintoma de uma doença sistémica. Encontram-se identificadas mais de 50 causas para a alteração do hálito. Todavia, perduram certos mitos e preconceitos sobre a origem da halitose, como por exemplo: origem gástrica ou higiene oral deficiente como factores etiológicos universais.

Um dos principais problemas associados aos portadores de halitose é a diminuição da sua percepção, pois as células olfactivas rapidamente se adaptam a odores repetidos. Ora, o mesmo não se sucede àqueles que rodeiam os pacientes com esta patologia.

O uso de produtos disponíveis no mercado pode atenuar a halitose, mas não a resolve de forma eficaz e sem recidivas. Daí que seja fundamental o acompanhamento médico de pacientes com halitose por parte de especialistas que possuem os meios tecnológicos mais avançados para a identificação causal e para a elaboração de um tratamento realmente eficaz.

O termo halitose deriva do latim. A palavra hálitos significa “ar expirado” e o sufixo osis traduz uma alteração patológica. A halitose consiste numa condição anormal do hálito, no qual este se altera de forma desagradável quer para o paciente quer para as pessoas com as quais se relaciona. A halitose não é necessariamente uma doença mas um sinal indicativo de desequilíbrio fisiopatológico.

O tratamento da halitose contribui para a prevenção de problemas da cavidade oral  (cárie, doença periodontal, xerostomia) bem como de doenças sistémicas (pneumonias, gastrite, enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral, nascimento de prematuros).

Os odores bucais tornam-se, inclusivamente, de suma importância na suspeita e no diagnóstico de algumas doenças sistémicas, para as quais o odor é característico. Nestas situações, o diagnóstico e o tratamento da doença sistémica causal cursam com a eliminação da halitose.


Howe descreveu que “o mau hálito tem a sua importância pelo facto de que é uma constante fonte de miséria para os seus portadores; por força das circunstâncias, eles costumam sentir-se azarados”. Na sua forma mais acentuada, a halitose interfere negativamente no relacionamento interpessoal. A harmonia familiar pode ser quebrada pela sensação de repugnância que gera mesmo nas pessoas mais tolerantes. Além disso, nem sempre o paciente se apercebe da sua patologia. Infelizmente, os amigos e parentes não têm, muitas vezes, coragem de revelar a razão do isolamento dos portadores de halitose severa.

O odor é produzido por pequenas partículas dispersas no ar capazes de imprimir a sensação olfactiva nas células receptoras da cavidade nasal. Estas partículas são conhecidas como odorivectores. Possuem composição e estrutura físico-química variáveis, e apresentam duas propriedades importantes: volatilidade e solubilidade em gorduras. A volatilidade traduz a possibilidade de dispersão no ar, enquanto a solubilidade em gorduras deve-se à alta percentagem de gorduras nas membranas das células receptoras.·

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